Juiz declara “inadequado” organização evitar que trans compitam contra mulheres no levantamento de peso.
Sendo assim, em um parecer emitido na semana passada, o juiz do Tribunal Distrital de Minnesota, Patrick Diamond, determinou que o USA Powerlifting (USAPL), que se descreve como a “principal organização de levantamento de poder testada nos Estados Unidos”, violou o Minnesota Human Rights Act.
Segundo ele, ao implementar uma política que proíbe trans de competir na divisão das mulheres, a organização violou a lei que afirma que “é uma prática discriminatória injusta negar a qualquer pessoa o gozo pleno e igualitário dos bens, serviços, instalações, privilégios, vantagens e acomodações de um local de acomodação pública”.
Além disso, Diamond concluiu que “política da USAPL constitui tanto a discriminação no alojamento público quanto a discriminação no comércio ou nos negócios”.
Nesse sentido, a USAPL deu ao reclamante JayCee Cooper, e outros atletas trans, a opção de competir em uma categoria separada, evitando assim que atletas biologicamente femininas tivessem que competir contra homens biológicos, e sem forçar atletas trans a competir na divisão masculina.
No entanto, segundo Christian Today, Diamond descartou este movimento como inadequado, argumentando que ao “fazer uma pessoa fingir ser algo diferente, a mensagem implícita é que quem ela é é menos do que isso”.
Desse modo, a ordem exige que a USAPL “cesse e desista de todas as práticas discriminatórias injustas nos negócios por causa da orientação sexual”, além de apresentar políticas revisadas que cumpram com a Lei de Direitos Humanos de Minnesota.
Por fim, na “Política de Participação de Transgêneros” no centro da ação judicial, a USA Powerlifting aponta para as diferenças biológicas entre homens e mulheres, observando explicitamente como os homens, em média, “maior massa corporal e muscular, densidade óssea, estrutura óssea e o tecido conjuntivo”.
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