Dados apontam estabilidade nas atitudes em relação ao aborto nos Estados Unidos.
A Associated Press (AP) e o National Opinion Research Center (NORC) divulgaram os resultados de uma nova pesquisa, que contou com a participação de mais de 1.200 adultos, e abordou várias questões relacionadas à santidade da vida. Os resultados mostram que as atitudes do público em relação ao aborto têm se mantido constantes desde a decisão Dobbs da Suprema Corte em junho de 2022.
De acordo com Life News, no geral, a formulação das perguntas nesta pesquisa não foi favorável aos defensores da vida. Muitas das perguntas feitas na pesquisa questionavam se “o seu estado deveria ou não permitir que uma pessoa grávida obtivesse um aborto legal” em diferentes circunstâncias.
Sendo assim, a pesquisa não indicou se as restrições ao aborto incluíam exceções – mesmo em casos de risco à vida da mãe. Além disso, perguntas que apresentam leis pró-vida como protetoras de crianças não nascidas geralmente recebem maior apoio público. Dito isso, a pesquisa AP/NORC contém algumas informações úteis para os defensores da vida.
Nesse sentido, esta foi a quarta pesquisa realizada pela AP/NORC desde maio de 2022 que abordou questões relacionadas à santidade da vida. Nessas pesquisas, o apoio ao aborto legal flutuou apenas dois pontos percentuais. Isso é uma quantidade notável de estabilidade, considerando que muitos estados promoveram mudanças significativas nas políticas de aborto no último ano.
Além disso, a pesquisa constatou que 68% dos adultos se opõem ao aborto legal após 24 semanas de gravidez. Apesar da formulação das perguntas ser inadequada, 45% se opõem ao aborto legal após 15 semanas de gestação. Por fim, apenas uma minoria dos entrevistados, 39%, acredita que é “muito difícil” para as mulheres em sua comunidade obter um aborto.
Desse modo, no último ano, desde a decisão Dobbs da Suprema Corte, inúmeros veículos de mídia têm distorcido agressivamente os dados de pesquisas para tentar afirmar que houve um aumento significativo no apoio ao aborto legal. Há evidências de que os defensores do aborto legal se tornaram mais motivados e mais propensos a votar em várias eleições.
No entanto, dados confiáveis de várias empresas de pesquisa, incluindo Gallup, Marist e AP/NORC, mostram que, na verdade, houve uma grande estabilidade nas atitudes em relação ao aborto no último ano.
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