Cultivando uma vida de oração

 “Suba à tua presença a minha oração como incenso...” (Salmos 141.2)

Cultivar uma vida de oração tem seu preço; constantemente vemos e sentimos como ela é atacada pelo inimigo. As reuniões de oração nas igrejas são as programações menos visitadas. Mesmo na vida pessoal a oração é sempre provada. Você tenta reservar um tempo para a oração e imediatamente precisa lutar contra o “excesso de trabalho”. Basta querer começar a orar que o celular vibra, seu filho pede algo, a campainha chama ou você lembra de algo importante que precisa ser feito e tinha esquecido.

O versículo de hoje fala de um preço ainda mais alto que precisamos pagar para não só conseguir orar, mas para fazê-lo de modo a ser ouvido.

Receber resposta às orações tem relação com uma vida santificada.

O versículo 3 chama a atenção para os lábios. Mesmo que eles formulem uma oração, por mais bela que seja, Deus não a ouvirá se também tiver sido usada para falar coisas más. Salmos 50.20-21 expressa essa verdade de forma muito séria: “Senta-se para falar contra o seu irmão e difama o filho de sua mãe. Você tem feito essas coisas, e eu me calei; você pensava que eu era igual a você; mas agora eu o repreenderei e porei tudo à sua vista”. Já Salmos 15.3 mostra quem é aceito por Deus: “Aquele que não difama com sua língua, não faz mal ao próximo, nem lança injúria contra o seu vizinho”. Na verdade, precisamos agir como demonstra Salmos 39.1: “Eu disse comigo mesmo: ‘Guardarei os meus caminhos, para não pecar com a língua; porei mordaça à minha boca, enquanto os ímpios estiverem na minha presença’”.

Se você quiser orar de forma a ser atendido e receber o que pede a Deus, então preste atenção à força como usa seus lábios e língua. Receber resposta às orações tem relação com uma vida santificada.

Ernesto Kraft