O presídio feminino Joaquim Ferreira de Souza, no Complexo Penitenciário Gericinó, em Bangu, recebeu recentemente as divisórias necessárias para montar as salas onde serão ministrados os cursos profissionalizantes para as internas.
São basicamente seis salas para os cursos de Informática, Estética, Cabelereiro e Recursos Humanos. Lêda Vieira, coordenadora do projeto de informática no presídio, ressaltou que este investimento “proporciona qualidade na formação para que as detentas sejam reinseridas no mercado de trabalho”.
Andréia Oliveira, diretora do presídio feminino, destacou que “muitas destas mulheres não tiveram acesso aos instrumentos de cidadania e socialização enquanto seres livres”. Andréia aproveitou para agradecer, dizendo que “a participação da AVEC tem sido de fundamental importância. A doação das divisórias, que consistia em um dos itens mais onerosos para o projeto, tornou o que era sonho realidade”.
As divisórias estão localizadas em uma área que estava inutilizada, onde o espaço pôde ser bem aproveitado. Cada curso tem em média 10 a 20 vagas, com duração de pelo menos quatro meses.
AVEC e o serviço social no presídio
Desde 2010, a AVEC apoia a inclusão digital no presídio feminino Joaquim Ferreira de Souza, tendo formado mais de 60 mulheres no curso. Além do projeto de informática, a associação também investe em assistência advocatícia, casamento coletivo e Escola Bíblica Dominical, todos realizados no Complexo de Bangu.
Os beneficiados com o serviço social da AVEC no presídio chegam a 200 pessoas. Para dar subsídios aos projetos, a associação doa revistas de Escola Bíblica, Bíblias e livros do Pr. Silas Malafaia, além de ter contribuído com os computadores para as aulas de informática.
Na foto, Lêda Vieira e interna exibem orgulhosas o certificado de conclusão das aulas de informática.
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