Joel Shrum, professor cristão que trabalhava como subdiretor do Centro de Formação para o Desenvolvimento Internacional, foi morto por dois homens em uma motocicleta, no dia 18 de março, quando ia trabalhar em Taiz, no Lêmen. A organização terrorista Al Qaeda assumiu a autoria do assassinato, dizendo que Joel era acusado de fazer proselitismo (doutrinação) na nação árabe de maioria mulçumana.
O professor americano Joel, de 29 anos de idade, havia se mudado para a cidade de Taiz em 2009 com sua esposa e filhos. A família deixou o país durante três meses, e apesar da violência na região, decidiram permanecer apesar das dificuldades.
A esposa Janelle disse em uma entrevista via e-mail que seu marido “viveu a realidade de que todos somos criados à imagem de Deus e que nada pode nos separar do amor de Deus” e que “estas verdades foram uma inspiração para tudo que ele fazia”.
Nas semanas que se seguiram ao ataque, a juventude em Taiz clamou por justiça pelo seu amado professor, marchando e segurando cartazes que diziam “nós amamos você, Joel”.
Janelle também falou que eles se conheceram na faculdade em 2001, acrescentando que “foi amor à primeira vista por ele… Ele levou alguns meses antes que ganhasse o meu coração”.
“Joel era um pai incrível para os nossos filhos, Valen e Liam”, escreveu ela. “Ele sempre cultivava o amor, muitos beijos e abraços, e ele sempre lhes disse quão orgulhoso se sentia deles”.
Em um artigo publicado pela revista World, o irmão de Joel, disse que seu irmão não ia ao Lêmen para fazer proselitismo, mas que era simplesmente “motivado pelo amor de Deus para ajudar as pessoas na região apesar dos perigos”.
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