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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Bíblia na Tradução Brasileira completa a gama de traduções da SBB

Com uma equipe de profissionais especializados em tradução bíblica, a Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) busca o que há de melhor em recursos humanos e tecnológicos para publicar a Palavra de Deus. Ao relançar um clássico da literatura bíblica, consolida-se como uma das entidades mais atuantes na tradução, produção e distribuição do Livro Sagrado. A Bíblia Sagrada na Tradução Brasileira, uma obra histórica que levou 11 anos para ser concluída (1903 a 1914), vem somar-se a outras três traduções editadas pela SBB, que igualmente se distinguem por serem fiéis aos originais, em hebraico, aramaico e grego e que são as mais apreciadas pelos cristãos brasileiros:

:: Tradução Brasileira: Publicada pela primeira vez em 1917, é considerada um projeto de tradução pioneiro, por ter sido totalmente realizado no Brasil. Também conhecida como Versão Brasileira ou Versão Fiel, contou com uma comissão de tradução formada por notáveis da literatura nacional, entre os quais Rui Barbosa, José Veríssimo e Heráclito Graça, que atuaram como consultores linguísticos. Liderada por Hugh Clarence Tucker, missionário metodista norte-americano, integraram, ainda, sua comissão de tradução líderes religiosos do Brasil e Estados Unidos, com destaque para Hipólito de O. Campos, Antônio B. Trajano, Alfredo Borges Teixeira, John M. Kyle e John R. Smith.

A Tradução Brasileira ganhou renome pela fidelidade ao sentido original. Chegou a ser conhecida como “Bíblia Tira-Teima”. Seu relançamento está fundamentado em dois grandes pontos: ela é um marco histórico e um documento que auxilia, em muitos casos, a compreender a origem das formulações encontradas na tradução de Almeida Revista e Atualizada.

:: João Ferreira de Almeida – Revista e Corrigida: Esta tradução foi trazida para o Brasil pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, em data anterior à fundação da SBB. Publicada em 1898, recebeu o nome de Revista e Corrigida (RC). Traduzida por João Ferreira de Almeida a partir dos manuscritos em línguas originais disponíveis no século XVII, a RC adota uma linguagem clássica, praticamente erudita.

É a tradução que mais se aproxima do português falado pela comunidade de língua portuguesa no mundo. Sua última revisão foi elaborada em 2009. Com isso, foi adaptada à reforma ortográfica da língua portuguesa, além de ter recebido algumas alterações em seu texto, entre as quais a substituição da palavra “caridade” por “amor”. Seguindo os princípios da equivalência formal, é adotada por inúmeras denominações evangélicas em países de língua portuguesa, especialmente no Brasil e em Portugal.

:: João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada: Quando, em 1948, a SBB foi fundada, uma nova revisão de Almeida foi encomendada para outra equipe de tradutores brasileiros. O resultado desse novo trabalho, publicado em 1956, é a que hoje conhecida como versão Revista e Atualizada (RA).

Conservando as características principais da tradução de equivalência formal de Almeida, a RA é o resultado de mais de uma década de revisões e atualizações da RC. Igualmente fiel aos textos originais, sua linguagem é viva, acessível, clara e nobre. Sua revisão foi feita a partir da descoberta de manuscritos bíblicos mais antigos. Em 1993, a RA passou por uma segunda revisão, afinando ainda mais o texto bíblico aos textos originais em hebraico, aramaico e grego.

:: Nova Tradução na Linguagem de Hoje (NTLH): Lançada no ano 2000, essa tradução mantém-se fiel aos textos originais e, ao mesmo tempo, adota a estrutura gramatical e a linguagem falada pelo brasileiro. Desenvolvida pela Comissão de Tradução da SBB, a NTLH é voltada às pessoas que ainda não tiveram nenhum (ou pouco) contato com a Palavra de Deus.

Quando foi publicada a primeira edição desta Bíblia, em 1988, imediatamente a Comissão de Tradução da SBB continuou o trabalho de acompanhamento e revisão da tradução, prestando atenção às sugestões e críticas que surgiam e procurando aperfeiçoar o trabalho realizado. Além disso, a Língua Portuguesa, por ser viva e dinâmica, continuou a sofrer mudanças significativas desde o lançamento da publicação. Assim, depois de 12 anos dedicados a pesquisas profundas e revisões, a SBB lançou a NTLH.

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